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15/05/2011

Qual é o melhor lugar do mundo para ser mãe?

A Noruega. Esse é o resultado de uma análise feita pela organização americana Save The Children. Saiba por quê
Você já parou para pensar como é ser mãe em outros países? Seria a mesma coisa ter um filho no Brasil ou nos Estados Unidos? Como é criar uma criança no Oriente? Quais são as vantagens e dificuldades da maternidade ao redor do mundo? Foi com o intuito de avaliar essas diferenças que a organização americana Save the Childrenpublicou recentemente a 12ª edição de seu ranking anual com os melhores e, consequentemente, os piores lugares do mundo para ser mãe. 

Os dados trazem os resultados de uma análise feita a partir das condições de saúde, educação e economia de mães e crianças em 164 países. O topo do ranking coroou aNoruega como melhor país do mundo para a maternidade. A Austrália aparece em segundo lugar, seguida pela Islândia, Suécia, Dinamarca e Nova Zelândia. Do outro lado da lista a situação é mais sombria. Afeganistão é considerado o pior país para ser mãe. Níger e Guiné Bissau ficam em penúltimo e antepenúltimo lugar. 

O Brasil entrou em uma lista diferente, que classifica apenas países em desenvolvimento (as listas estão divididas em países desenvolvidos, em desenvolvimento e menos desenvolvidos). Dentre os 80 países escolhidos para esse ranking, ficou em 12º lugar, atrás dos vizinhos latino-americanos Argentina (4º), Uruguai (7º) e Colômbia (11º). 
Muitas diferenças 
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Uma maneira simples de se ter uma ideia da diferença entre os países é comparando alguns dados. De acordo com o Save The Children, 1 em 860 mulheres brasileiras correm o risco de morrer devido a complicações do parto. Na Noruega este número de 1 em 7.600 e no Afeganistão, de 1 em 11. A expectativa de vida de uma brasileira é de 77 anos, enquanto no país europeu é de 83 e no país do Oriente Médio, espera-se que uma mulher viva em torno de 45 anos. 

De acordo com Giselle Groeninga, psicanalista e diretora do Instituto Brasileiro de Direito de Família (IBDfam), um dos maiores desafios das mulheres brasileiras é o acúmulo de tarefas, a sobrecarga, e isso é um reflexo da sociedade em que vivemos. “O ideal de mulher disseminado é o daquela bem cuidada, boa mãe, boa profissional, boa companheira, independente e autônoma em todos os aspectos. Um ideal impossível de se atingir”, diz. Isso sem contar que ainda há um longo caminho pela frente, em especial no que se refere ao incentivo à maternidade, tanto por parte das empresas quanto do governo.
E para você? Como é ser mãe no Brasil?

FONTE:revistacrescer.globo.com

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