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26/03/2011

Alimentação Adequada Auxilia no Tratamento do Câncer


v1) A alimentação é importante durante o tratamento contra o câncer? Uma alimentação adequada é essencial durante o tratamento contra o câncer e para isso, é muito importante que o paciente tenha acompanhamento de um nutricionista especializado em oncologia.

As necessidades nutricionais de um paciente com câncer são específicas. Alguns pacientes precisam aumentar a ingestão de determinados alimentos, enquanto outros precisam evitar alguns,  Pacientes em quimioterapia podem sofrer alguns efeitos colaterais como náuseas, mudanças no paladar e perda de apetite. O ideal é trabalhar preventivamente, pois o estado nutricional adequado do paciente é fundamental para o sucesso do tratamento.

2)Pacientes com câncer podem ficar desnutridos?
A taxa de desnutrição em pacientes com câncer pode chegar a 80% dos casos. Para melhorar este cenário, a atuação de uma equipe multiprofissional é fundamental para o bem estar do paciente com câncer em todos os sentidos. O nutricionista está inserido nesta equipe e o seu trabalho é muito importante para o paciente e para o médico, pois a desnutrição é muito prejudicial para o tratamento, Os tratamentos mais comuns para o câncer são cirurgia, quimioterapia e radioterapia e podem desencadear alguns efeitos colaterais que interferem diretamente na ingestão alimentar, causando desnutrição e perda de peso. A náusea – um dos efeitos colaterais mais comuns – pode ser controlada com algumas drogas e com a orientação nutricional adequada. Um estudo recente mostrou o alívio de náuseas decorrentes da quimioterapia com o uso do gengibre, que pode ser consumido ralado na forma crua, utilizado em chás ou como temperos

3) A hidratação adequada é importante para os pacientes com câncer?
A ingestão diária de pelo menos dois litros de água, água de coco, sucos naturais e chás são ótimas fontes de hidratação.

4) O paciente deve utilizar suplementos?
Suplementos antioxidantes comumente consumidos na forma de cápsulas e comprimidos como vitamina C e vitamina E, por exemplo, devem ser evitados durante o tratamento. Grandes quantidades destes compostos podem, eventualmente, diminuir a eficácia do tratamento. Por isso, é importante que o paciente comunique seus hábitos alimentares ao médico e ao nutricionista.

5) Os pacientes devem realizar avaliação nutricional? 
Através da avaliação nutricional, o especialista é capaz de detectar diversas questões ligadas à alimentação que podem interferir de forma positiva ou negativa no tratamento oncológico. É recomendável a todos os pacientes que iniciarem algum tipo de tratamento – quimioterapia, radioterapia ou cirurgia – sejam avaliados pelo nutricionista a fim de receber orientação adequada, além da prescrição correta de suplementos alimentares quando necessário.

No Instituto Paulista de Cancerologia, um dos protocolos de atendimento determina que todos os pacientes passem por avaliação nutricional, odontológica e psicológica.
 

 
Autores
 
Dr. Ricardo Antunes

Como se Previnir da Bactéria H.Pylori?

O Vilão do Estômago”- a Bactéria H. Pylori
1)Quais são os sintomas associados ao helicobacter pylori?
Náusea, dores no estômago, queimação, digestão difícil dos alimentos e sensação de estufamento, são alguns dos sintomas associados ao helicobacter pylori (H. pylori), uma bactéria presente em mais de 50% da população mundial.

No Brasil, estima-se que 70% da população esteja infectada pela bactéria* que causa infecção no estômago e pode contribuir para o desenvolvimento de doenças como gastrite, úlcera e câncer de estômago.
Esta bactéria consegue nadar no suco gástrico, penetrar rapidamente na camada de muco que reveste o estômago para atingir a superfície das células epiteliais,.

2) Como esta infecção é transmitida?
Em geral, a infecção é transmitida pela saliva, ingestão de água ou alimentos contaminados e, principalmente, por via fecal-oral. O desenvolvimento da doença, no entanto, pode mudar de pessoa para pessoa. Os sintomas são variados, algumas pessoas infectadas podem até não desenvolver nenhum sintoma, porém, dores no estômago, queimação, náusea, estufamento, sensação de vazio na boca do estômago e gases são indicadores da presença da bactéria. Sabe-se também que um grande número de pacientes com câncer de estômago têm a bactéria presente.

O H. pylori está associado a 90% dos casos de úlcera duodenal, 70% dos casos de úlcera gástrica e 60% estão relacionados ao câncer gástrico. O diagnóstico da presença da bactéria pode ser feito através de uma biópsia durante um exame de endoscopia ou por meio de um exame de sangue, teste respiratório com uréia marcada ou testes de antígeno fecal.

3)Como a infecção é tratada?
O tratamento geralmente é feito com a associação de antibióticos e um medicamento que inibe a acidez. A boa notícia é que as pessoas que têm a bactéria e passam por um tratamento tem próximo de 1% de chance de voltar a ter úlcera ou gastrite em um ano. Entre as pessoas que não tratam, o índice aumenta para 95% de chance.

4) Como podemos prevenir esta infecção?
A prevenção, com condições de higiene e sanitárias adequadas, também é uma ótima aliada. É importante salientar que um indivíduo pode ser portador do H. Pylori e não ter a doença ativa, não havendo necessidade de se erradicar a bactéria. Uma dieta alimentar saudável e equilibrada é uma prática recomendada para qualquer pessoa, tendo ou não a bactéria. Confira as recomendações do médico:


  •      Uma dieta saudável inclui verduras, legumes e frutas e é pobre em gorduras.
  •      Cafeína, álcool e condimentos ácidos e picantes estimulam a produção ácido-gástrica.
  •      A pressa é inimiga da boa digestão. Faça no mínimo três refeições ao dia em ambiente tranqüilo, não exagere na quantidade e mastigue bem os alimentos.
  •      Temperaturas extremas (muito quente ou muito gelada) devem ser evitadas, pois promovem congestão da mucosa gástrica com aumento da secreção ácida e retardo do esvaziamento gástrico.
  •      Beba líquidos com freqüência, exceto nos horários das refeições.

  •      Quem está passando pelo tratamento da bactéria, deve evitar alguns alimentos: Café, chá mate, chá preto e chocolate em excesso.
  •      Bebidas alcoólicas, gaseificadas, refrigerantes e sucos artificiais.
  •      Frutas ácidas (laranja-pêra, abacaxi, caju, maracujá, limão, etc).
  •      Doces concentrados (goiabada, marmelada, leite condensado, chocolate, cremes, chantily, etc).
  •      Frituras em geral.
  •      Temperos, molhos e condimentos ácidos ou picantes.
  •      Frios (mortadela, queijo prato e mussarela, presunto, lombo defumado, etc).
  •      Embutidos (salsicha, lingüiça, mortadela, salame, etc).
PERIGO DA OBESIDADE NA GESTAÇÃO






O perigo da obesidade para as futuras mamães


A fome pode estar ligada a alterações psicológicas e emocionais


A gravidez é um momento delicado e requer cuidados especiais, principalmente quando o assunto é a alimentação que, nessa fase, tem relação direta com a saúde da mãe e a do bebê, tanto na vida intra-uterina como no futuro. A obesidade na gravidez é um problema comum e perigoso. Cerca de 45% das mulheres obesas no mundo ganharam peso após a gravidez. Para a psicóloga e criadora do método de emagrecimento Forma Leve, Yara Daros, a fome não é apenas uma necessidade fisiológica e também pode estar associada a alterações psicológicas e emocionais, como períodos de ansiedade e fragilidade, que podem levar à compulsão alimentar.


Segundo o RDI (Recommended Dietary Intakes), tabela com as recomendações universais sobre alimentação, gestantes a partir do terceiro mês de gravidez devem ingerir apenas 300 calorias a mais do que o normal, totalizando 2.800 calorias por dia. Considera-se que as gestantes de baixo peso ganham em torno de 15 kg; as de peso adequado, entre 10 a 12 kg; e as com sobrepeso ou obesas, entre 6kg e 7kg.


"Ganhar peso excessivamente no período gestacional ou iniciar esse período com sobrepeso ou obesidade são fatores de risco para complicações como diabetes, hipertensão e pré-eclâmpsia, principalmente no final da gestação. Esses males são duas a seis vezes mais comuns em mulheres com excesso de peso" ressalta Yara.


A obesidade durante a gestação também está associada ao maior índice de mortalidade dos recém-nascidos, principalmente no período perinatal, além do nascimento de crianças com defeito no tubo neural, estrutura que dá origem ao cérebro e à medula. A média de peso dos bebês também é maior que o normal, o que pode provocar riscos obstétricos durante o parto, contribuindo para a maior taxa de cesáreas.


"As mulheres que ganham muito peso durante a gravidez têm hábitos alimentares ruins e que, possivelmente, continuam depois do nascimento do bebê. Para as que iniciam a gravidez com sobrepeso ou obesidade, nenhum aumento calórico é recomendado", explica Yara. Ela complementa que, no entanto, o período de gestação não é o mais adequado para perder peso e é fundamental que a gestante com sobrepeso receba orientação alimentar adequada para não colocar a sua vida e de seu bebê em risco.


Dicas para uma gravidez saudável:


Beba água constantemente, de 1,5 a 2 litros por dia.


Consuma pelo menos três frutas por dia, além de legumes e verduras no almoço e jantar. Esses alimentos são ricos em fibras, que previnem a prisão de ventre, muito comum na gestação.


Fracione as refeições em seis a oito vezes ao dia, com pequenas quantidades, e mastigue devagar. Consuma alimentos com baixo teor de gordura e evite ingerir líquidos durante as refeições, para facilitar a digestão e evitar azia.


A carne é muito importante nesse período, por ser rica em ferro e proteínas. O ferro pode ser melhor absorvido se consumido com frutas ricas em vitamina C, como kiwi, laranja, limão, acerola, tangerina e abacaxi.


A amamentação é a grande fonte de perda de peso para a grávida. A mulher que amamenta perde de 400 a 500 calorias por dia. Isso equivale à quantidade de calorias perdidas em mais de uma hora de exercícios aeróbicos.


Yara Daros, psicóloga e criadora do método de emagrecimento Forma Leve.

25/03/2011

Cadastro Nacional de Adoção tem 26 mil pretendentes

O Cadastro Nacional de Adoção registrou, até o início de março, 26.735 pretendentes à adoção e 4.578 crianças e adolescentes aptas a serem adotadas. Os dados mostram que entre os pretendentes, 39,2% quer crianças brancas e 78,65% quer crianças com idades de até três anos.
De acordo com o Conselho Nacional de Justiça, 85,72% das pessoas candidatas a adotar deseja apenas uma criança e outros 13,40% dos pretendentes disseram querer adotar duas crianças. O cadastro tem o objetivo de agilizar os processos de adoção por meio do mapeamento de informações unificadas.
Por outro lado, do total de crianças e adolescentes aptas à adoção, 35,21% delas são brancas e 71,89% deles possuem irmãos, mas nem todos têm esses irmãos também cadastrados no CNA. As estatísticas ainda revelam que 45,76% das crianças cadastradas são pardas, 17,85% são negras, 0,76% são indígenas e 0,42% são da raça amarela.
O estado de São Paulo lidera o ranking do CNA com 7.192 pretendentes cadastrados para 1.414 crianças, seguido do Rio Grande do Sul, com 4.319 pretendentes para 798 crianças e em terceiro lugar vem o Paraná com 3.694 pretendentes para 482 crianças aptas a serem adotadas. Em quarto lugar, aparece Minas Gerais, com 2.920 pretendentes para 370 crianças cadastradas.
Desde que foi lançado em 29 de abril de 2008 pelo CNJ, o CNA já contribuiu para que 102 crianças conseguissem uma casa. Esse número é pequeno porque nem sempre os juízes das Varas da Infância e Adolescência dão baixa no cadastro, segundo os gestores do sistema. A nova Lei Nacional de Adoção, aprovada pelo Senado Federal em julho de 2009 prevê o pagamento de multas de até R$ 3 mil para os tribunais que não garantirem a operacionalização e atualização do Cadastro Nacional de Adoção. Com informações da Assessoria de Imprensa do Conselho Nacional de Justiça.